IPS orienta segurados e população sobre Doença de Parkinson
Conheça os sintomas e as formas de tratamento
Publicado em 16/05/2025 11:13 - Atualizado em 16/05/2025 11:26
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A Doença de Parkinson (DP) está entre as enfermidades que mais afetam o cérebro. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente, quatro milhões de pessoas ao redor do mundo vivem com a doença. No Brasil, estima-se que sejam 200 mil, e estudos recentes apontam que o número de casos pode chegar a um milhão de indivíduos até 2060.
Preocupado com essas estatísticas, o Instituto de Previdência dos Servidores da Serra (IPS) preparou um material com perguntas e respostas sobre o tema. Ele foi elaborado por meio de uma parceria entre a médica perita Raquel Pires de Mesquita e o Departamento de Benefícios. Confira e compartilhe!
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O que é Doença de Parkinson?
É uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta, principalmente, o movimento, e atinge, em sua maioria, pessoas com mais de 60 anos.
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Por que a DP ocorre?
Os médicos ainda não sabem a causa exata. Muitos acreditam que seja devido à degeneração de neurônios em uma área do cérebro chamada ‘substância negra’. Essa área produz dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle motor.
Além desse, há outros possíveis motivos: genético (quando alguém da família já teve); contato com produtos químicos, como agrotóxicos; e envelhecimento do cérebro.
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Quais são os principais sintomas?
Tremores (geralmente, nas mãos, mesmo quando a pessoa está parada); rigidez (os músculos ficam duros); movimentos lentos; desequilíbrio (o indivíduo pode cair com mais facilidade) e dificuldade para andar ou escrever.
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Podem aparecer outros sinais?
Sim. Tristeza ou ansiedade; problemas para dormir; intestino preso (prisão de ventre) e esquecimento ou dificuldade para pensar (em fases mais avançadas).
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A enfermidade tem cura?
Infelizmente, não, mas o tratamento ajuda muito no controle dos sintomas. Por isso, é essencial que quem possui Parkinson busque o acompanhamento de um médico neurologista para ter uma melhor qualidade de vida.
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Como é o tratamento?
O neurologista poderá indicar: remédios, como a levodopa, que ajudam o cérebro a funcionar melhor; exercícios físicos com fisioterapeuta; e, dependendo do caso, utilizar uma técnica cirúrgica chamada 'Estimulação Cerebral Profunda'. Essa técnica envolve a implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, que são, então, conectados a um gerador de impulsos (um dispositivo similar a um marca-passo), para ajudar a regular as anomalias nos sinais cerebrais que causam sintomas neurológicos.
Jornalista responsável: Daniel Vargas
Foto: Freepik
por Comunicação