Conheça o que é a síndrome do manguito rotador
O material foi elaborado pelo Instituto de Previdência dos Servidores da Serra (IPS)
Publicado em 31/07/2023 19:20 - Atualizado em 31/07/2023 19:38
.
De nome estranho ou aparentemente desconhecido, o manguito rotador é um grupo muscular localizado no ombro, composto pelos músculos supra e infraespinhal, redondo menor e subescapular. O manguito é requisitado diariamente e, quando enfraquecido, pode gerar problemas não só no grupamento muscular como em articulações.
Por essa razão, a doença, também conhecida como “síndrome do impacto do ombro”, acaba interferindo no movimento e equilíbrio do corpo em geral e, mais especificamente, na estabilidade do braço em relação ao tronco.
.
.
E é para orientar os segurados e munícipes a respeito dessa enfermidade que o Instituto de Previdência dos Servidores da Serra (IPS) preparou um material com perguntas e respostas sobre o tema. Ele é fruto de uma parceria entre a médica perita Raquel Pires de Mesquita e o Departamento de Previdência (Deprev). Leia e compartilhe com o máximo de pessoas que puder.
.
O que provoca a síndrome do manguito rotador?
Movimentos repetitivos, como os realizados em atividades físicas ou trabalhos braçais; trauma; degeneração natural da idade e deficiência da irrigação sanguínea nos tendões. Há ainda outros fatores associados que podem contribuir: falta de alongamento muscular; postura inadequada; uso excessivo de celular; tabagismo; diabetes e reumatismo.
.
Quais são os sintomas mais comuns?
Dor no ombro que irradia para o braço; fraqueza muscular e incapacidade de realizar movimentos com o ombro acima da cabeça. Esses sintomas podem piorar ao dormir, ao deitar sobre o ombro e/ou à noite.
.
Como é realizado o diagnóstico?
Por meio de ultrassonografia, ressonância magnética e radiografias.
.
Quais são as formas de prevenção?
A melhor maneira de evitar a síndrome é não deixar a região muscular em desuso, por isso, é muito importante que o indivíduo faça alongamentos sempre, antes e depois da prática de exercícios, com atenção para a postura durante a execução. Daí, a necessidade de buscar, além de um ortopedista, um profissional de educação física, o qual irá avaliar e corrigir essa postura e indicar atividades.
.
Que tipos de exercícios podem ser passados?
Halteres leves, que podem ser substituídos, por exemplo, por garrafas de 500 ml com areia dentro; faixas elásticas; bastões e o próprio efeito da gravidade. Conforme a evolução, os exercícios podem variar, com aumento na carga, número de séries e repetições.
.
Caso a doença não seja tratada da forma correta, o que pode acontecer?
O quadro pode evoluir para uma tendinite ou tendinopatia, ou seja, um processo degenerativo/inflamatório dos tendões. Em casos mais leves, a dor e a inflamação podem ser controladas com fisioterapia, gelo, analgésicos e anti-inflamatórios. Já em situações mais graves, podem ser recomendados infiltração com injeções de corticoides dentro da articulação (tratamento que pode durar meses) e até procedimento cirúrgico.
Jornalista responsável: Daniel Vargas
Foto: Adobe Stock
por Comunicação